As aulas serão ministradas durante todas as segundas-feiras de Outubro, dias 10, 17, 24 e 31; horário é das 18:30 às 20:30. Como o curso é gratuito eles tem um número limite de 70 alunos, pois a sala não permite mais. Aos interessados, recomendo que entrem logo em contato através do telefone: 3133-3366 ou 3133-3368, pelo e-mail ccpjrio@tjrj.jus.br; ou então vá pessoalmente ao Palácio da Justiça e busque informações. Agora vamos falar do conteúdo do curso.
Dia 10/10 - Histeria - O princípio de tudo
Por: Denise Maurano
Vamos ao princípio de tudo - a histeria como ponto de partida da invenção freudiana da Psicanálise. Pretendemos oferecer certas contextualizações, certas chaves interpretativas, que podem vir a esclarecer e situar os fundamentos, a ética e a orientação metodológica que nortearam o pai da Psicanálise na construção de sua obra.
Dia 17/10 - Psicopatologia da vida cotidiana - Como Freud explica
Por: Silvia Alexim Nunes
Ao criar a Psicanálise, Freud formulou uma nova maneira de pensar a constituição psíquica dos indivíduos e suas diferentes formas de sofrimento. Assim, rompeu com a visão biologizante e organicista que era hegemônica na Psiquiatria e na Psicologia da virada do século XIX para o século XX. Seguindo as elaborações freudianas, pretende-se apontar que essas duas vertentes - organicista e psicanalítica - constituem ainda hoje, no século XXI, um campo aberto de debate no que diz respeito à maneira de pensar a condição humana e o adoecer.
Dia 24/10 - Luto e melancolia - À sombra do espetáculo
Por: Sandra Adler
Reflexão, com base no texto feudiano escrito em 1915, sobre a melancolia e as depressões, tanto no contexto social da Europa em meados do século XX quanto hoje, diante do mundo globalizado.
Dia 31/10 - O mal-estar na civilização - As obrigações do desejo na era da globalização
Por: Nina Saroldi
Em 1929, Freud afirma que a cultura depende da renúncia à satisfação direta das pulsões sexuais e dos impulsos agressivos, o que gera um mal-estar inescapável para os homens em sua vida íntima e em seus contatos sociais. Por outro lado, a inventividade exigida pela cultura nos traz outras satisfações das quais nos orgulhamos. Retornaremos à tese principal do escrito de Freud e nos propomos a responder à pergunta: o mal-estar de que Freud melhorou em nossos dias?
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