A Alquimia é considerada uma das mais antigas ciências da humanidade e que deu origem a diversas outras. E é por isso que é impossível classificá-la apenas como uma única ciência, uma vez que nela se inclui diversos elementos místicos e filosóficos, além de uma rica linguagem simbólica, características que foram implementadas por uma de suas vertentes, a química.
A prática da Alquimia na China era ligada ao Taoísmo, ensinamento filosófico-religioso chinês (ver o livro:
O Tao da Física). Na Índia, era associada à filosofia védica e, no Antigo Egito, ao deus Thoth, divindade associada à figura lendária de
Hermes Trimegisto.
Ainda no Egito, na cidade de Alexandria, a Alquimia recebeu influência da filosofia neoplatônica, que se baseava no conceito de que a matéria, apesar de múltiplas aparências, era formada por uma substância única.Esta seria a justificativa para a
transmutação almejada pelos alquimistas através da fusão dos quatro elementos fundamentais da Antiguidade: fogo, ar, água e terra.
Independente de qualquer coisa, a Alquimia floresceu realmente por volta do século VII, ocasião em que os povos árabes invadiram o Egito e traduziram o grande acervo de obras para os idiomas árabes e sírios. Por volta do século X, os muçulmanos introduziram a Alquimia na continente europeu através da Península Ibérica (durante o período da ocupação Moura).
Entre os alquimistas mais célebres da história, destacam-se os filósofos Tomás de Aquino e Francis Bacon.
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