Muitos são aqueles que reclamam a respeito da adoção do horário de verão em nosso país tropical, visando um maior aproveitamento da iluminação que o Sol nos proporciona. Um dos principais motivos dessa revolta é o fato do horário de verão ter seu início na primavera. Mas esta precocidade não constitui um erro, ela tem uma razão astronômica.
O verão, como o definimos, começa em fins de dezembro, em um dia em particular (dia 21 ou 22) que abriga o solstício de verão. Este dia do solstício é registrado quando o Sol, em sua peregrinação anual pelo céu, atinge seu máximo afastamento do equador celeste, em direção ao Sul. Podemos perceber, também, que a duração d aparte luminosa do dia é a maior possível durante o solstício de verão.
Na verdade, astronomicamente falando, o solstício deveria ser entendido como o auge do verão. Porém, não confunda o auge do verão, parte luminosa do dia mais longa, com o dia mais quente da estação. Isso porque as temperaturas mais quentes do ano, o que alguns poderiam chamar de o auge do verão, acontecem depois do solstício, devido ao tempo em que a atmosfera e oceanos levam para acontecer.
Não é de se estranhar, então, que o início do verão como o conhecemos abrigue o meio do horário de verão, visto que é durante este período do ano que a parte luminosa do dia é mais longa do que a noite. É por isso que o horário de verão começa em plena primavera e termina antes que o verão acabe.
É bom lembrarmos que quanto mais afastado estivermos do da Linha do Equador, mais acentuada será a diferença entre dias e noites ao longo do ano. É por esse motivo que nas regiões Norte e Nordeste, esta diferença é tão pequena que o horário de verão não é adotado.
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