16/07/2011

Democracia não é igualdade, é maioria

O século XX se encerrou afirmando como utopia uma necessária democracia agenciada pelas forças liberais. Capitalismo com democracia passou a ser o duplo indissociável que encerrou o século anunciando o retilíneo caminho a ser seguido pela sociedade de controle.

Os princípios, Igualdade, Liberdade e Fraternidade difundidos nos ideias Iluministas, e reforçado através da Independência dos EUA e a Revolução Francesa, serviram como ancora para que o governo democrático fosse instalado, constituindo assim a falsa associação de que só há liberdade através da democracia.

Porém, Libertário é uma denominação própria aos anarquistas que sempre propuseram o fim das desigualdades acoplado ao fim do Estado, pois este nada mais é do que a realização do domínio e da injustiça, ancorados nos direitos exercidos de maneira centralizadora, que vão da injustiça, ancorados nos direitos exercidos de maneira centralizadora, que vão da família ao Estado e deste para os indivíduos.

Os anarquismos informam que precisamos analisar as formas autoritárias de nossa educação, cuja base é a sua suposta existência de um soberano que zela por nós, chame-se ele pai, professor, chefe, governante, programas de computação. Uma educação pautada na autoridade centralizada institui uma vida organizada pelo regime da punição e recompensa, cuja expressão terminal chama-se prisão.

Estamos numa sociedade de controle cujo alvo principal é o planeta. Pouco importa a população. Hoje em dia não se requer mais um corpo para ser investido como força motriz para a produtividade. Estamos no tempo de um investimento em fluxos inteligentes para os quais as partes devem estar disponibilizados para a produção e para a participação política controlada pela democracia.

Disciplina e controle de fluxos inteligentes caracterizam a época atual, em que se imagina poder vigiar a todos pelos meios midiáticos eletrônicos, como a televisão, os bancos de dados, a Internet.


Texto escrito através de pensamentos pincelados do livro: "Anarquismos e sociedade de controle" do autor Edson Passetti.

Um comentário:

  1. Parabéns meu amigo pelo post que faz assim o contra ponto exato e diferenciado da forma do que conhecemos e sendo assim é a opinião do autor e que nos faz refletir quando diz em um de seus escritos que "Estamos numa sociedade de controle cujo alvo principal é o planeta. Pouco importa a população. Hoje em dia não se requer mais um corpo para ser investido como força motriz para a produtividade. Estamos no tempo de um investimento em fluxos inteligentes para os quais as partes devem estar disponibilizados para a produção e para a participação política controlada pela democracia." Gostei portanto irei indicar ok!

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